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Foto do escritorViviane Campos

VINHOS DA CONCHA Y TORO PARA CELEBRAR O DIA INTERNACIONAL DA CARMÉNÈRE

Conheça 4 rótulos feitos com essa uva, com descontos generosos, para brindar



Nesta quinta, 24 de novembro, é comemorado o Dia Internacional da Carménère, uva que ressurgiu das cinzas no Chile, após ter sido extinta pela filoxera no século 19, em Bordeaux.

Ressureição e resiliência são duas palavras que definem a essência da Carménère, cepa mais emblemática do Chile, que responde por 10% de toda a produção mundial de vinhos tintos. Depois de sua extinção em Bordeaux em meados do século 19, ela ressurgiu no Chile graças ao plantio de vinhas da espécie trazidas por imigrantes franceses. E alí cresceu e se proliferou vindo a ocupar cenário de destaque na viniviticultura chilena, passando inclusive a ter um dia e um terroir para chamar de seu.

 

Para celebrar a data, a Concha y Toro selecionou quatro rótulos vindos do berço do Carménère, da região do Peumo, no Vale de Cachapoal, e, em sua loja virtual www.descorcha.com/br,  

irá oferecer 20% de desconto:

 

Carmín de Peumo, integrante da The Cellar Collection, apresenta tonalidade vermelho escuro profundo com tons violeta. No nariz, é muito elegante, complexo e mineral, com notas de amora e um toque de cassis. Preenche a boca com taninos maduros subjacentes. Profundo, concentrado, com um retrogosto longo e matizes características do terroir de Peumo. Apresenta nuances de grafite e minerais. Fácil de beber, como um assemblage moderno de Bordeaux, mas com a fineza e o toque frutado do Novo Mundo.  Tem 14,5% de graduação alcóolica, e é feito com 95% de Carménère, 3,5% de Cabernet Sauvignon, e 1,5% de Cabernet Franc. (Pontuação safra 2018: 98 pts. Descorchados I 96 pts. Tim Atkin I 95 pts. La Cav I 94 pts. Robert Parker I 94 pts. James Suckling I 94 pts. Wine & Spirits I 94 pts. Vinous)

 

Terrunyo, o primeiro vinho a ter a identidade Carménère em seu rótulo, em 1998, é o melhor embaixador de Peumo, um dos melhores terroirs para esta cepa. Profundo, de cor púrpura e escura, mostra todo o caráter da Carménère, com notas de mirtilos e bagas, cedro e violeta. Na boca é fresco e frutado. Delicado, com acidez rica e taninos doce, fruta abundante e final longo e persistente. (Pontuação safra 2019: 93 pts. Tim Atkin I 93 pts. Robert Parker I 92 pts. Vinous I 91 pts. James Suckling I 90 pts. Wine Enthusiast I 90 pts. Wine & spirits I 90 pts. Wine Spectator)

 

Marques da Casa Concha Carménère mostra o perfil clássico do Carménère de Peumo e representa o excelente desempenho desta cepa no Chile. De cor vermelho profundo e escuro, com notas intensas de ameixas maduras, salsaparrilha preta e chocolate amargo, o vinho mostra uma estrutura tânica firme e acidez marcada. (Pontuação safra 2019: 95 pts. La Cav I 94 pts. Descorchados I 92 pts.  James Suckling I 92 pts. Vinous I 91 pts. Robert Parker I 91 pts. Wine Spectator I 92 pts. Tim Atkin).

 

Gran Reserva Carménère, de cor púrpura intensa e escura, traz no nariz muito mirtilo, páprica grelhada e um toque de pimenta negra e branca. Apresenta boa concentração de aromas, e na boca é frutado, com sabor fresco, acidez rica, taninos doces com muita fruta, que lhe conferem um final longo.  O potencial de guarda é de 5 anos, e este rótulo combina bem com queijos maduros e a típica cozinha chilena. (Pontuações Safra 2020: 93 pts. James Suckling I 91 pts. Wine Spirit 90 pts. Tim Atkin I 90 pts. Vinous I 94 pts. La Cav I 92 pts. Descorchados).

 

A loja virtual da Concha Y Toro pode ser acessada pelo endereço descorcha.com/br. Para o desconto nos rótulos Carménère - Gran Reserva, Marques de Casa Concha, Terrunyo e Carmín de Peumo – basta usar o código Carmenereday. A promoção é válida para o período de 24 a 27 de novembro.

 

Origem da Carménère

Amplamente cultivada na região do Medoc, a Carménère quase deixou de existir, não fosse pelo protagonismo que recebeu do Chile, maior produtor mundial da cepa, e uma das regiões vinícolas do mundo livres da filoxera. A majestosa Cordilheira dos Andes, o imponente Oceano Pacífico, a aridez do deserto do Atacama e o gelo eterno agem como barreiras naturais intransponíveis pelas pragas. Some-se a isso verões longos e secos que conferem ao país a condição de antídoto natural contra doenças que assombram a vinha.

Estima-se que a Carménére tenha chegado ao Chile entre 1840 e 1890, misturada com outras variedades de videiras tintas trazidas por viticultores chilenos convencidos do grande potencial destas terras para o desenvolvimento do vinho. Durante décadas, a cepa foi cultivado na crença de que era uma variedade chilena de Merlot, conhecida como "merlot chileno". Em 1994, o ampelógrafo francês Jean Michel Boursiquot, visitando o país, identificou o "Merlot chileno" como Carménère. Redescobrir essa uva tinta no país teve enorme relevância na história do vinho chileno.

 

Vinhedo Peumo

Peumo é uma das vinhas mais antigas da Concha Y Toro e berço de seus elegantes Carménère. O vinhedo está localizado a 170 metros acima do nível do mar e se estende ao longo do rio Cachapoal, em socalcos da Cordilheira da Costa. A primeira vez que a Viña Concha y Toro plantou esta variedade foi em Peumo, onde se desenvolveu extraordinariamente e se enraizou na região. As vinhas correspondem a estacas pré-filoxera e são conduzidas em treliça vertical e cordão.

 

Quase 30 anos de trabalho com a Carménère foram fundamentais para o manejo adequado dessa variedade sensível. A Concha Y Toro buscou criar vinhos únicos, capazes de expressar seu lugar de origem, que refletissem fielmente a essência de um vinho associado ao terroir Peumo, considerado a melhor origem para o desenvolvimento da variedade no Chile.

 

Descobriu-se que a Carmenere prefere solos profundos que contêm proporções semelhantes de argila, lodo e areia. Estes solos devem proporcionar uma boa drenagem, mas ao mesmo tempo serem capazes de reter água, permitindo à uva desenvolver uma folhagem ativa, e assim, conseguir uma evolução lenta dos seus frutos sem alterar o seu processo de amadurecimento até ao dia da colheita.

 

O clima mais favorável inclui invernos chuvosos seguidos por uma estação seca prolongada, pois a colheita ocorre no outono. A Carménère é muito sensível à geada e prefere temperaturas mínimas e máximas que aumentam lentamente durante a primavera e depois permanecem constantes até o dia da colheita. Uma oscilação térmica acentuada durante o dia também é necessária durante o período de maturação da uva.

 

O trabalho no vinhedo consiste em respeitar o período de maturação da vinha, de forma a obter a máxima expressão do fruto. A Carménère exige que cada aglomerado receba o máximo de sol possível. Às vezes, os taninos maduros e a doçura do grão dão a impressão de que a uva está pronta para ser colhida, mas são os aromas da uva que determinam o momento preciso de sua colheita.

 

O Vinho

Para o Carménère, o dia da colheita é crucial. Se feita com antecedência, o vinho ficará rústico e desequilibrado. Se esperar o momento certo, será redondo e com um final longo. Para saber se a uva está pronta para ser colhida, ela deve ser degustada diretamente da videira, considerando apenas a casca e descartando a polpa e as sementes. Se a casca dos grãos estiver áspera ao mastigar e forem percebidas notas de páprica e pimenta, deve-se esperar.

 

O vinho Carménère está pronto quando se apresenta macio e maduro na boca, com notas de figos e frutas vermelhas. As cepas, colhidas à mão, bloco a bloco, chegam à adega com a maturidade exata. O trabalho na adega deve preservar as qualidades e expressividade que a fruta adquiriu lentamente na vinha, sem danificar ou alterar a identidade da casta.

Uma das características mais marcantes da cepa Carménère é a cor carmim que suas folhas adquirem no outono. Embora seja geminada com Merlot, Carménère pertence à família Cabernet. De fato, na França, Carménère é conhecido como Grande Vidure, enquanto Cabernet Sauvignon é Petite Vidure; tal denominação explica a diferença de tamanho de suas respectivas bagas.

 

Características

Carménère é um vinho caracterizado por uma profunda cor vermelho-violeta e suavidade. Ao contrário de um Cabernet Sauvignon ou de um Syrah, é um vinho sedoso, denso e suculento em que os taninos não incomodam. Por isso, é uma variedade muito valorizada para suavizar outras variedades com taninos mais pronunciados, mas também oferece excelentes resultados como vinho varietal. Graças ao excepcional terroir e às plantas de Peumo envelhecidas, os vinhos produzidos com a Carménère na Concha Y Toro são maduros, com frutas vermelhas e pretas, notas suaves de figo e sem as notas apimentadas que caracterizam o Carménère de outras regiões do Chile.

 

Sobre a Viña Concha Y Toro

Com mais de 135 anos de história, a Viña Concha y Toro é empresa líder no segmento de vinhos. Segundo dados da consultoria Wine Intelligence, atualmente é a maior exportadora de vinhos da América Latina e uma das principais marcas de vinho do mundo presente em mais de 130 países.

 

Sediada em Santiago do Chile, possui 12.313 hectares de vinhedos plantados nos melhores vales vitivinícolas do Chile, Argentina e Estados Unidos. Tem 13 escritórios de vendas em seus principais mercados ao redor do mundo. Em 2021, a Viña Concha y Toro tornou-se uma Certified B Corporation, concedida para as empresas comprovadamente comprometidas com a agenda ESG.

 

No Brasil, a VCT, filial e distribuidora do Grupo Concha y Toro, representa no país todos os produtos das vinícolas Concha y Toro, Trivento e Bonterra.

 

Fotos: divulgação

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